Bancários realizam Dia Nacional de Luta em defesa do Banco do Brasil e dos direitos da categoria

Funcionários e funcionárias do Banco do Brasil em todo o país participaram, nesta quarta-feira (22), do Dia Nacional de Luta em defesa do Banco Público e dos direitos da categoria, mobilização organizada por entidades sindicais para denunciar a crescente pressão sobre os trabalhadores e reivindicar melhorias nas condições de trabalho.

Em São José do Rio Preto, o Sindicato dos Bancários realizou uma ação de conscientização na agência 6575, do Banco do Brasil da Catedral, a partir das 10h30. O ato contou com panfletagem de material informativo, diálogo com trabalhadores e população e apresentação musical do grupo Estação do Choro, que animou o público presente.

Entre as principais reivindicações da categoria estão a realização de concursos públicos para recompor o quadro de funcionários, o respeito às jornadas legais de trabalho, a melhoria das condições laborais e a defesa das conquistas históricas da categoria bancária.

O movimento sindical reforça que o Banco do Brasil é um patrimônio do povo brasileiro, cuja atuação vai além do lucro, desempenhando papel essencial no desenvolvimento econômico e social, com foco no atendimento à população e na valorização de seus trabalhadores.

Segundo Ari Cleber Fratantonio, funcionário do Banco do Brasil e diretor de Imprensa do Sindicato dos Bancários de Rio Preto, a situação nas unidades é preocupante.

“Estamos vendo um cenário cada vez mais difícil. Há metas inalcançáveis, acúmulo de funções e uma cobrança excessiva que tem adoecido os nossos colegas. A luta é para que o Banco do Brasil volte a valorizar seus trabalhadores e a cumprir sua função social”, afirma.

Para o presidente do Sindicato dos Bancários, Júlio César Grochovski, o ato teve papel fundamental na defesa dos bancos públicos e na valorização dos profissionais.

“É um movimento importante para defender o papel dos bancos públicos e cuidar dos seus funcionários, que estão sobrecarregados. Precisamos de mais contratações, melhores condições de trabalho e respeito aos direitos da categoria”, destacou.

A mobilização ocorreu em um contexto de metas inatingíveis, falta de contratações, jornadas ampliadas e precarização das condições de trabalho, fatores que têm causado sobrecarga e adoecimento físico e mental entre os bancários.