Incêndio é controlado após quatro dias de combate em Rio Preto

A Defesa Civil de Rio Preto, em conjunto com o Corpo de Bombeiros e as instituições que integram o Comitê de Prevenção às Queimadas, atuou de forma ininterrupta entre os dias 29 de setembro e 2 de outubro no combate ao incêndio que atingiu a Estação Ecológica e a Floresta Estadual do Noroeste Paulista, além de áreas adjacentes.

Início do fogo

O primeiro foco foi registrado na segunda-feira (29/09), por volta das 16h. O Corpo de Bombeiros acionou a Defesa Civil para apoio logístico, e equipes foram mobilizadas com caminhões-pipa das secretarias de Serviços Gerais, Meio Ambiente, Agricultura e Semae. O helicóptero Águia da Polícia Militar também participou da ação, realizando 13 lançamentos de água. As chamas foram controladas por volta das 19h do mesmo dia.

Reignição e reforço no combate

Na manhã de terça-feira (30/09), o fogo voltou a se espalhar. O comitê foi novamente acionado, com reforço de caminhões-pipa da Cofco, Constroeste e Fundação Florestal, além de duas aeronaves contratadas pela Fundação Florestal junto à empresa Imagem.

No auge da operação, cerca de 50 profissionais — entre brigadistas, bombeiros, motoristas, pilotos e técnicos — atuaram em solo e pelo ar, com mais de 120 lançamentos de água em um único dia.

Terceiro dia de combate

Na quarta-feira (01/10), a operação foi intensificada com 60 profissionais, 16 viaturas e aeronaves de asa fixa, que realizaram sobrevoos e novos lançamentos. Mesmo com ventos fortes e a formação de redemoinhos, que multiplicaram os focos, as equipes conseguiram conter o avanço das chamas.

Fiscalização e investigação

Durante a ocorrência, a Polícia Ambiental acompanhou as ações e ouviu pessoas que estavam próximas ao ponto inicial do incêndio. A Polícia Técnico-Científica foi acionada para perícia e busca de indícios sobre as causas do fogo.

Situação atual

Até a tarde de quinta-feira (02/10), não havia mais focos ativos, apenas monitoramento e ações pontuais. Uma viatura do Corpo de Bombeiros e caminhões-pipa seguem de prontidão para evitar reignições.

Ainda não foi divulgado o levantamento da área total degradada, que será apresentado após a conclusão da avaliação técnica.

“Apesar da força do vento e da dificuldade em conter múltiplos focos, a resposta integrada das instituições foi decisiva para controlar o incêndio e proteger a Estação Ecológica e a Floresta Estadual”, destacou o diretor da Defesa Civil, coronel Ivair da Silva.

Impactos

• Animais silvestres: não foram encontrados animais mortos ou feridos.

• Criação rural: alguns bovinos foram retirados de áreas próximas como medida preventiva.