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Consórcios batem recorde e viram alternativa diante de juros altos no Brasil

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    Dot Comunicação
  • 9 de set.
  • 2 min de leitura

Sebastião Cirelli, Diretor Executivo de Consórcios da Rodobens
Sebastião Cirelli, Diretor Executivo de Consórcios da Rodobens

O sistema de consórcios alcançou o melhor resultado em duas décadas e se consolida como alternativa ao crédito caro no País. No primeiro semestre de 2025, as negociações chegaram a R$ 222,3 bilhões, segundo a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC). O número de participantes ativos atingiu 11,8 milhões, crescimento de 39% em três anos.


O avanço está ligado à taxa básica de juros (Selic), mantida em 15%, que encarece financiamentos e impulsiona a busca por modalidades de compra mais acessíveis. De janeiro a maio, foram vendidas 2,07 milhões de cotas, alta de 19,7% em relação ao mesmo período de 2024.


O maior destaque ficou com os consórcios imobiliários, que registraram expansão de 44,7%. Segmentos como eletroeletrônicos (+115%) e serviços (+22%) também tiveram forte crescimento.


Para Sebastião Cirelli, Diretor Executivo de Consórcios da Rodobens, o crescimento reflete uma mudança de mentalidade do consumidor brasileiro.


“Nos últimos anos, o consórcio vem se consolidando como uma alternativa estratégica de planejamento financeiro, e na Rodobens acompanhamos de perto esse crescimento do setor. No primeiro semestre de 2025, nossa carteira de crédito atingiu R$ 19,5 bilhões, refletindo a confiança dos consumidores na modalidade e reforçando o papel do consórcio como solução segura e planejada no mercado”, destaca.


A especialista em consórcios Rosi Dellatorre também observa essa transformação no perfil do cliente. “O consórcio deixou de ser apenas uma alternativa para adquirir carro ou casa. Hoje é visto como ferramenta de planejamento financeiro, usada para investir sem comprometer o orçamento”, afirma.


De acordo com a ABAC, entre janeiro e abril o setor movimentou R$ 141 bilhões, quase 30% a mais que no ano passado, com contemplações que somaram R$ 39,8 bilhões (+19,6%). A tendência é de novo recorde até dezembro.

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