Mutirão de Aprendizagem aproxima jovens do mercado de trabalho em Rio Preto
- Dot Comunicação

- 16 de set.
- 2 min de leitura

Centenas de adolescentes e jovens, com idades entre 14 e 24 anos, participaram nesta terça-feira (16), no ginásio do Sesc, do 2º Mutirão de Aprendizagem Profissional. A iniciativa, organizada pelo Fórum Municipal de Aprendizagem Profissional, Erradicação e Combate ao Trabalho Infantil, colocou a juventude em contato direto com o mundo do trabalho e oportunidades de inserção profissional.
Estudante da Escola Estadual Prof. Maria Galante Nora, Emily de Novaes, de 15 anos, enxergou no evento a chance de mudar sua rotina.
“Estudo das 14h às 21h e quero encontrar um trabalho no período da manhã, tanto para ajudar nas contas da casa quanto para desenvolver habilidades profissionais”, disse.
Ao todo, cerca de 30 empresas apresentaram mais de uma centena de vagas de jovem aprendiz. Para o juiz Rodrigo Sanitá, coordenador do Juizado Especial da Criança e Adolescência, o mutirão fortalece a função social do setor produtivo.
“É muito feliz que oportunidades como essa permitam que as empresas acolham os jovens e fomentem sonhos de futuros promissores”, destacou.
Formação e proteção social
A auditora fiscal do trabalho Luiza Fachin, da Gerência Regional do Trabalho e Emprego, reforçou que o programa de aprendizagem combate o trabalho infantil e ajuda a reduzir a evasão escolar.
“O jovem precisa estar estudando para ser contratado, e além da vivência na empresa, recebe formação teórica e prática, desenvolvendo novas habilidades”, explicou.
Também com 15 anos, Nicolas Andrade contou que já fez curso de tecnologia e informática pelo Senac e busca oportunidades na área.
“Quero encontrar espaço nesse ramo e me desenvolver cada vez mais”, disse.
Impacto social
Fundadora do Fórum e assistente social do CIEE, Miriam Oliveira destacou o caráter transformador da iniciativa.
“Esse encontro entre empresas e estudantes é fundamental para abrir portas de inserção profissional e garantir desenvolvimento pessoal. As entidades qualificadoras acompanham os jovens durante todo o processo”, afirmou.
A aprendizagem profissional pode ter duração de até dois anos e contempla estudantes de 14 a 24 anos, especialmente em situação de vulnerabilidade social. Pela legislação, todas as empresas (exceto MEIs, micro e pequenas) com mais de sete funcionários devem incluir aprendizes em seus quadros.
O evento contou ainda com a presença da secretária do Desenvolvimento Social e Habitação, Sandra Reis, e do secretário do Trabalho e Emprego, Tenente Norival, que levaram serviços das pastas ao público-alvo.














Comentários