Rio Preto aposta em Big Data e inteligência artificial para combater arboviroses
- Dot Comunicação

- 22 de set.
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Rio Preto está colocando em prática um projeto inédito de vigilância em saúde para enfrentar doenças como dengue, zika e chikungunya. A iniciativa reúne a Prefeitura, a USP, a Fatec e a Empro em torno da criação de uma plataforma digital que centraliza dados hoje dispersos em diferentes sistemas.
A proposta, desenvolvida com apoio da Fapesp, utiliza Big Data e inteligência artificial para cruzar informações de notificações de casos, monitoramento de mosquitos, internações e óbitos. Com isso, será possível antecipar cenários de risco e direcionar ações preventivas com mais rapidez.
De acordo com a coordenadora da Vigilância em Saúde, Andreia Negri, a plataforma vai oferecer recursos como dashboards interativos, mapas de transmissão em tempo real e modelos preditivos. “Trata-se de um avanço importante para transformar dados brutos em informação acessível e útil para a tomada de decisão”, explicou.
A Empro, empresa pública de tecnologia da Prefeitura, será responsável pelo processamento das informações e pela instalação de sensores climáticos para monitorar chuva, temperatura e umidade, ampliando a capacidade de previsão do sistema.
Para o diretor-presidente da Empro, Marco Antonio da Silva Rodrigues, a ação simboliza a força da cooperação entre ciência e gestão pública. “O projeto mostra como a troca de conhecimento entre academia e poder público pode gerar soluções efetivas para a população”, disse.
Coordenado pelo professor Francisco Chiaravalloti Neto, da Faculdade de Saúde Pública da USP, o estudo também prevê expansão futura para monitorar outras doenças, como acidentes com escorpiões e problemas respiratórios, podendo se tornar referência nacional.
Início prático
No dia 10 de outubro, um workshop no Parque Tecnológico de Rio Preto marcará a largada da fase prática da plataforma. O encontro reunirá as instituições envolvidas e deve apresentar as primeiras funcionalidades do sistema.














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