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Tereos colidera estudo sobre descarbonização do agronegócio com CEBDS e BCG

  • Foto do escritor: Dot Comunicação
    Dot Comunicação
  • 13 de out.
  • 2 min de leitura
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A Tereos, uma das líderes globais na produção de açúcar, etanol e bioenergia, é colíder do estudo “Descarbonização do agronegócio: Caminhos para reduzir emissões e promover sustentabilidade”, desenvolvido pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) com apoio técnico da Boston Consulting Group (BCG).

O documento foi lançado oficialmente em 9 de outubro, em evento que contou com a presença do presidente da COP30, André Corrêa do Lago.


O estudo apresenta um diagnóstico amplo sobre as emissões de gases de efeito estufa (GEE) no setor agropecuário brasileiro e propõe estratégias de mitigação divididas entre incentivos e viabilizadores. Entre as principais alavancas de descarbonização, estão os sistemas integrados, plantio direto, expansão de pastagens de alto vigor, plantio de cobertura e o uso de bioinsumos.


“Estudos como este são essenciais para acelerar a transição do agronegócio rumo a um modelo ainda mais sustentável, num momento chave para a agenda climática, com a realização da COP30 no Brasil”, afirma Pierre Santoul, diretor-presidente da Tereos Brasil.

“Ao participar ativamente desta iniciativa, reafirmamos nosso papel de liderança com compromissos claros de descarbonização, investindo em soluções que reduzem emissões em toda a cadeia de valor”, completa.


Além da Tereos, o projeto teve como co-líderes Amaggi, Bayer, Citrosuco, Nestlé e Syngenta, mobilizando mais de 40 entidades e empresas do setor para mapear oportunidades e acelerar a redução das emissões. Atualmente, o agronegócio é responsável por cerca de 480 milhões de toneladas de CO₂ equivalente nas emissões líquidas do país. Sem ações efetivas, o número pode chegar a 790 MtCO₂e até 2050; porém, com as medidas propostas, as emissões poderiam cair para entre 160 e 280 MtCO₂e.


A implementação das iniciativas exigiria investimentos estimados entre US$ 130 e 180 bilhões, com apoio de políticas que ampliem o capital destinado à descarbonização, estimulem práticas regenerativas e fortaleçam o mercado de carbono no Brasil.


Reconhecida por suas ações pioneiras, a Tereos foi a primeira empresa do setor sucroenergético a ter suas metas de descarbonização validadas pela Science Based Targets initiative (SBTi). A companhia já adota práticas alinhadas ao estudo, como agricultura regenerativa, uso de vinhaça, plantio direto e substituição de insumos químicos por bioinsumos.


O lançamento do estudo representa um marco estratégico na transição sustentável do agronegócio brasileiro, reforçando o papel do setor como protagonista na agenda global de clima e sustentabilidade.

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