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Vendas de veículos crescem em 2025 e alcançam melhor marca em mais de uma década

  • Foto do escritor: Dot Comunicação
    Dot Comunicação
  • 4 de set.
  • 2 min de leitura
Motos e híbridos lideram alta; caminhões sofrem retração
Motos e híbridos lideram alta; caminhões sofrem retração

O mercado automotivo brasileiro vive seu melhor momento desde 2014. De janeiro a agosto deste ano, 3,23 milhões de veículos foram emplacados, número 6,6% superior ao mesmo período de 2024, segundo balanço divulgado nesta quarta-feira (3) pela Fenabrave.


Somente em agosto foram 431.079 unidades registradas, mesmo com dois dias úteis a menos que em julho. As motos se destacaram, somando 185,4 mil emplacamentos, seguidas pelos carros leves, com 172,2 mil. Apesar da queda de 5,9% no total do mês em relação a julho, a média diária de vendas subiu de 19,9 mil para 20,5 mil veículos.


Projeções para o ano

A Fenabrave mantém as estimativas para 2025: avanço de 10% nas motocicletas, crescimento de 5% para carros leves e utilitários, alta de 6% para ônibus e retração de 7% nos caminhões, impactados pelos juros elevados que restringem o crédito e dificultam a renovação de frota.


Eletrificados em expansão

O setor de veículos eletrificados tem sido o ponto fora da curva. As vendas de híbridos aumentaram 85% em agosto na comparação anual, e no acumulado do ano o crescimento já é de 74,97%. Os elétricos puros também avançam: a expectativa é de chegar a 45 mil unidades em 2025, uma alta de 10,11% frente a 2024.


Agricultura impulsiona máquinas

Enquanto caminhões perdem fôlego, o agronegócio movimenta as vendas de máquinas agrícolas. Até agosto, houve aumento de 19,2% nas colheitadeiras e 14,7% nos tratores, especialmente no Centro-Oeste, região que lidera o desempenho do setor com alta de 71,4% em 2025. No Sul, o avanço foi de apenas 5%, e nas demais regiões o resultado é de retração.


“O desempenho positivo está concentrado no Centro-Oeste, que foi duramente atingido pela seca no ano passado e agora apresenta recuperação vigorosa”, explicou o presidente da Fenabrave, Arcelio Junior.

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