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Zoobotânico de Rio Preto já recebeu mais de 525 animais silvestres em 2025

  • Foto do escritor: Dot Comunicação
    Dot Comunicação
  • 15 de out.
  • 2 min de leitura
alanço parcial reforça atuação da instituição na recuperação e conservação da fauna nativa
alanço parcial reforça atuação da instituição na recuperação e conservação da fauna nativa

O Zoobotânico Municipal de São José do Rio Preto contabilizou o atendimento de 525 animais silvestres entre 1º de janeiro e 8 de outubro de 2025. O levantamento, divulgado pela instituição, reúne aves, mamíferos e répteis encaminhados por resgates, apreensões, acidentes e entregas voluntárias, com apoio da Polícia Militar Ambiental e do Ibama.


Aves lideram atendimentos

As aves representam 70% dos casos, com 367 registros, seguidas por 146 mamíferos (28%) e 12 répteis (2%). Segundo a médica-veterinária Natasha Fujii Ando, 275 animais chegaram ao Zoo vítimas de trauma — a principal causa dos atendimentos. Outros 188 eram filhotes órfãos, 17 foram entregues voluntariamente, 9 vieram de apreensões, 8 por causas nutricionais e 28 estavam hígidos, sem ferimentos.


Causas e destino dos animais

Os principais traumas foram provocados por atropelamentos (45 casos), ataques de outros animais (17), maus-tratos (15), intoxicações (8) e choques elétricos ou queimaduras (4). Outros 186 registros estão ligados a colisões e quedas em áreas urbanas.


Do total, 106 animais foram reabilitados e devolvidos à natureza ou transferidos para outras instituições. Sessenta e nove permanecem em tratamento, seis foram incorporados ao plantel fixo e 344 morreram — somando 180 eutanásias e 164 óbitos decorrentes de ferimentos graves.


Espécies incorporadas ao plantel

Entre os novos residentes estão duas harpias (gaviões-reais) encaminhadas pelo Cetas/Ibama de São Francisco de Paula (RS), uma onça-pintada do Bio Parque Vale Amazônia (PA) e três tamanduás-bandeira órfãos resgatados em municípios paulistas. Também passaram a integrar o plantel papagaios-verdadeiros, tucano-toco, arara-canindé, sauim-de-coleira e cachorros-do-mato.


O balanço reforça o papel do Zoobotânico de Rio Preto como referência regional no manejo, recuperação e conservação de fauna nativa.

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