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Cientista da Famerp ganha reconhecimento internacional e figura entre os brasileiros mais influentes do mundo

  • Foto do escritor: Dot Comunicação
    Dot Comunicação
  • 9 de nov.
  • 3 min de leitura
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O virologista Prof. Dr. Maurício Lacerda Nogueira, docente e diretor adjunto de Pós-Graduação da Famerp, foi incluído na lista dos 107 cientistas brasileiros mais influentes nas decisões globais, segundo relatório divulgado nesta quinta-feira (6 de novembro) pela Agência Bori, em parceria com a plataforma internacional Overton.

Além disso, o pesquisador foi homenageado pela American Society of Tropical Medicine and Hygiene (ASTMH) com o título de Distinguished International Fellow, uma das mais altas distinções em medicina tropical e saúde global.


Referência internacional em virologia

O professor aparece na 63ª colocação do ranking elaborado pela Bori e pela Overton, que rastreia como as evidências científicas são usadas em políticas públicas em todo o mundo.

O levantamento identificou pesquisadores com pelo menos 150 citações em relatórios técnicos, documentos estratégicos e pareceres utilizados por governos, organismos internacionais e organizações da sociedade civil entre 2019 e novembro de 2025.


Reconhecido por sua atuação em doenças infecciosas e vacinas, Nogueira integra o grupo de 22 cientistas brasileiros que tiveram papel decisivo em políticas de enfrentamento a surtos de zika, dengue e Covid-19, além de contribuir para decisões relacionadas ao Programa Nacional de Imunizações (PNI).


Pesquisas que mudam vidas

Com uma carreira marcada por contribuições científicas de alto impacto, o virologista teve papel central em pesquisas sobre viroses e imunizações, incluindo estudos durante as pandemias de Zika e Covid-19, o desenvolvimento de novas técnicas diagnósticas e a vacina contra a dengue, em parceria com o Instituto Butantan.

Essas descobertas ajudaram a orientar políticas de saúde pública e estratégias de vigilância epidemiológica, influenciando decisões de órgãos como o Ministério da Saúde, agências regulatórias e instituições multilaterais.


“Fazer parte desse levantamento é um reconhecimento coletivo: da Famerp, de nossos alunos, colegas e grupos de pesquisa com os quais colaboramos. A ciência só tem sentido quando ultrapassa os muros da universidade e contribui para melhorar a vida das pessoas”, afirma o Prof. Dr. Maurício Lacerda Nogueira.

“Ver nossas pesquisas servindo de base para políticas públicas mostra que o conhecimento pode transformar realidades. Esse é o papel da ciência e o compromisso da Famerp com a sociedade.”


Reconhecimento global

Em setembro deste ano, Nogueira já havia sido listado pela Universidade de Stanford (EUA) entre os cientistas mais influentes do mundo, reforçando o impacto internacional de sua produção e a relevância de sua atuação no campo da virologia.


Para o diretor-geral da Famerp, Prof. Dr. Helencar Ignácio, o reconhecimento do pesquisador reflete o papel estratégico da instituição na produção científica do país:


“A pesquisa científica tem papel essencial na transformação da sociedade. É com base em evidências produzidas por nossos pesquisadores que políticas públicas ganham consistência e legitimidade. Na Famerp, esse compromisso é permanente: formar profissionais éticos e promover ciência que contribui diretamente para o bem-estar da população.”


“As conquistas do Prof. Dr. Maurício Lacerda Nogueira reafirmam o compromisso da Famerp, instituição pública vinculada à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (SCTI) do Estado de São Paulo, com a formação de médicos e pesquisadores preparados para transformar conhecimento em impacto social”, complementa Helencar.


Distinção internacional

A ASTMH reconhecerá oficialmente o Prof. Dr. Maurício Lacerda Nogueira durante o ASTMH Annual Meeting 2025, que ocorrerá na próxima semana, em Toronto, Canadá, reunindo pesquisadores e formuladores de políticas de todo o mundo.

O título de Distinguished International Fellow é concedido a profissionais não norte-americanos que tenham feito contribuições duradouras e impactantes à medicina tropical e à saúde pública global.


O Brasil tem destaque histórico no prêmio, com 15 cientistas homenageados desde 1991, consolidando o país como um dos polos de excelência mundial em medicina tropical, imunologia e virologia.

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