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Classe média passa a ter acesso a novos financiamentos habitacionais

  • Foto do escritor: Dot Comunicação
    Dot Comunicação
  • 12 de out.
  • 2 min de leitura
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou, nesta sexta-feira (10), um novo modelo de crédito imobiliário voltado à classe média. A medida amplia o alcance das políticas habitacionais do país e reestrutura o uso dos recursos da poupança para aumentar a oferta de crédito para famílias com renda entre R$ 12 mil e R$ 20 mil.


O anúncio foi feito durante o Incorpora 2025, evento realizado em São Paulo, considerado um dos maiores do setor da construção civil e habitação. Segundo o presidente, a iniciativa busca atender um público que historicamente ficou de fora dos programas sociais, como o Minha Casa, Minha Vida.


“Esse programa foi feito pensando nessa gente, pensando em dar àqueles que ainda não têm direito, o direito de ter a sua casinha um pouco melhor”, afirmou Lula.


Regras do novo modelo

  • Valor máximo do imóvel financiado: R$ 2,25 milhões (antes, R$ 1,5 milhão)

  • Renda familiar atendida: de R$ 12 mil a R$ 20 mil

  • Financiamentos via Sistema Financeiro da Habitação (SFH), com juros limitados a 12% ao ano

  • Caixa Econômica Federal volta a financiar 80% do valor do imóvel


A expectativa é que, com as novas regras, a Caixa financie mais 80 mil moradias até 2026.


Fim dos depósitos compulsórios

O governo também anunciou o fim dos depósitos compulsórios da poupança no Banco Central, medida que, após um período de transição, vai liberar mais recursos para o setor habitacional. Hoje, 65% dos valores aplicados em poupança são direcionados ao crédito imobiliário, 15% ficam livres para outras operações e 20% permanecem com o BC.


Contexto econômico

A mudança ocorre em um momento de retração da poupança. Em 2025, o país já registra resgate líquido de R$ 78,5 bilhões, resultado da alta da taxa Selic, que tem incentivado a migração dos investidores para aplicações mais rentáveis.


Com o novo modelo, o governo busca estimular o mercado imobiliário, ampliar o acesso à casa própria e reaquecer o crédito habitacional para a classe média, segmento considerado estratégico para o crescimento do setor.

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