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Famerp celebra 55 anos da Dermatologia com Jornada Paulista em Rio Preto

  • Foto do escritor: Dot Comunicação
    Dot Comunicação
  • 18 de set.
  • 2 min de leitura
Evento reúne especialistas para discutir avanços, inovações e desafios da área
Evento reúne especialistas para discutir avanços, inovações e desafios da área

A Faculdade de Medicina de Rio Preto (Famerp) realiza nesta sexta (19) e sábado (20) a 159ª Jornada Paulista de Dermatologia, em comemoração aos 55 anos da especialidade na instituição e no Hospital de Base (HB). O encontro marca a trajetória de excelência em ensino, pesquisa e assistência que consolidou o serviço como referência nacional.


O Serviço de Dermatologia do HB realiza cerca de 25 mil atendimentos por ano, recebendo pacientes de 104 municípios da região. O maior foco é o combate ao câncer de pele, tipo mais comum no Brasil e responsável por 30% de todos os tumores malignos.

“O melanoma, apesar de menos frequente, é o mais agressivo e concentra a maioria das mortes. Já o câncer de pele não melanoma, embora menos letal, é o mais frequente”, explica o professor emérito da Famerp e chefe do serviço, Dr. João Roberto Antonio.


Além da oncologia, o setor mantém ambulatórios especializados em acne, unhas e cabelos, alergias, melasma, doenças autoimunes, genéticas e pediátricas. “Oferecemos recursos modernos de diagnóstico e tratamento, com procedimentos cirúrgicos e ambulatoriais pelo SUS”, destaca o professor.


55 anos de história

Criado em 1970 pelo próprio Dr. João Roberto Antonio, o serviço cresceu junto com a fundação da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Regional São Paulo (SBD-RESP), que organiza a Jornada. Hoje, conta com 23 docentes e 14 residentes, sendo uma das áreas mais procuradas por novos médicos.


“Desde o início, nosso compromisso é com a formação ética, a pesquisa que transforma e o cuidado humanizado. Essa trajetória nos tornou referência no país”, afirma Antonio.


Ciência e inovação

A Jornada reúne especialistas em palestras, simpósios e discussões de casos clínicos. Entre os destaques está o uso da inteligência artificial na dermatologia, já aplicada em diagnósticos, revisão de artigos e definição de tratamentos.

“A tecnologia é um apoio. O olhar humano, a escuta e a empatia continuam insubstituíveis”, ressalta o professor.


Mesmo com avanços em terapias como laser, toxina botulínica e novos preenchedores, práticas clássicas como peeling e eletrocoagulação seguem relevantes. “São técnicas que atravessaram gerações e continuam eficazes e seguras”, acrescenta.

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