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Funfarme lança projeto de saúde digital e amplia atendimento a mais de 1,7 milhão de moradores da região

  • Foto do escritor: Dot Comunicação
    Dot Comunicação
  • 8 de out.
  • 2 min de leitura
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A Fundação Faculdade Regional de Medicina (Funfarme) lançou um projeto de saúde digital que vai integrar, por meio da telessaúde, os serviços do Hospital de Base (HB) e do Hospital da Criança e Maternidade (HCM) às redes municipais de saúde de 102 cidades da região noroeste paulista, beneficiando mais de 1,7 milhão de pessoas.


Com a iniciativa, médicos e profissionais de 37 especialidades médicas e 9 multidisciplinares passam a oferecer teleconsultas e teleinterconsultas, ampliando o atendimento a pacientes sem necessidade de deslocamento até São José do Rio Preto.


“Este evento foi fundamental para que as lideranças dos municípios entendam a dimensão do projeto e atuem para que os moradores de suas cidades sejam atendidos com eficiência sem que precisem vir ao nosso complexo hospitalar”, afirmou o diretor executivo da Funfarme, Dr. Horácio José Ramalho.


A meta é reduzir em 30% as consultas de retorno presenciais, o que representa cerca de 12 mil atendimentos por mês que poderão ser feitos de forma remota.


Integração regional e apoio institucional

O projeto foi apresentado no evento “Dia D da Saúde Digital”, no Centro de Convenções da Famerp, com a presença de secretários e coordenadores de saúde dos municípios. A ação tem apoio do Departamento Regional de Saúde XV (DRS XV) e do Ministério da Saúde, e prevê o uso das estruturas dos AMEs de Fernandópolis e Votuporanga, além da participação de profissionais do programa Mais Médicos.


Teleinterconsultas e exames à distância

As teleinterconsultas permitem que médicos das cidades discutam casos clínicos com especialistas da Funfarme por meio de computadores ou smartphones, compartilhando diagnósticos e condutas. O projeto também prevê teleurgência e o envio digital de exames diagnósticos e laboratoriais, fortalecendo o atendimento regional.


“A saúde digital é uma ferramenta que amplia o acesso e otimiza o atendimento à população”, destacou Maria Regina Jabur, superintendente administrativa da Funfarme.


Resultados nas cidades

Em Jaci, uma das cidades já integradas, a coordenadora de Saúde Cláudia Monteiro relatou que o número de pacientes encaminhados a Rio Preto caiu 80% desde o início do projeto. “Conseguimos resolver a maior parte dos casos na cidade, o que reduziu custos e melhorou o atendimento local”, disse.


Estrutura e tecnologia

A Funfarme investiu em capacitação, equipamentos e integração de sistemas, como o prontuário eletrônico MV e a plataforma Global Health. Também criou a Casa de Saúde Digital, quatro salas de telessaúde e adquiriu 50 computadores com fones de ouvido para o programa.


“Com este ‘Dia D’, mostramos que é possível oferecer atendimento à distância, reduzir barreiras geográficas e organizar o cuidado de forma mais eficiente”, concluiu Dr. Horácio Ramalho.

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