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Opas alerta para aumento de casos de sarampo nas Américas

  • Foto do escritor: Dot Comunicação
    Dot Comunicação
  • 16 de set.
  • 2 min de leitura
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A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) emitiu alerta em agosto após registrar crescimento de 34 vezes nos casos de sarampo em comparação a 2024. Dez países das Américas já notificaram a circulação do vírus, com mais de 10 mil confirmações e 18 mortes.


Os óbitos ocorreram principalmente no México (14), além de três nos Estados Unidos e um no Canadá. No Brasil, até o fim de agosto foram confirmados 24 casos, sendo 19 no Tocantins. Apesar do número menor em relação a outros países, o cenário preocupa pela alta transmissibilidade do vírus.


Situação no Brasil

Segundo o Ministério da Saúde, a cobertura vacinal contra o sarampo voltou a crescer a partir de 2023, após anos de queda. O número de municípios que atingiram a meta de 95% de imunização com a segunda dose da tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) passou de 855, em 2022, para 2.408 em 2024.


Em 2025, as ações foram reforçadas em áreas de fronteira e em todo o país, com campanhas como os Dias D de vacinação. Em julho, cerca de 3 mil doses foram aplicadas em cidades de fronteira do Acre, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia. No mês seguinte, todos os 79 municípios de Mato Grosso do Sul participaram da mobilização.


Necessidade de vacinação

A infectologista Marilda Siqueira, da Fiocruz, alerta que a imunização é a principal forma de prevenção:


“Precisamos atingir, no mínimo, 95% de cobertura vacinal para criarmos uma proteção coletiva, reduzindo a quantidade de pessoas suscetíveis ao vírus”.


O esquema vacinal prevê duas doses: a primeira aos 12 meses e a segunda aos 15 meses de idade. Crianças, adolescentes e adultos que não têm a imunização registrada devem procurar os serviços de saúde.


Doença e riscos

Altamente contagioso, o sarampo é transmitido por via aérea e pode afetar pessoas de todas as idades. Os principais sintomas são febre alta, manchas vermelhas pelo corpo, congestão nasal e irritação ocular. Entre as complicações mais graves estão pneumonia, encefalite, diarreia intensa e até cegueira.


A Opas reforça que a maioria dos casos recentes ocorreu entre pessoas não vacinadas ou com situação vacinal desconhecida.

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