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Lewandowski diz não ter recebido pedido de apoio do Rio em operação com mais de 60 mortos

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    Dot Comunicação
  • 28 de out.
  • 2 min de leitura
Ministro da Justiça classificou a ação nos complexos do Alemão e da Penha como “cruenta” e lamentou as mortes de policiais e inocentes
Ministro da Justiça classificou a ação nos complexos do Alemão e da Penha como “cruenta” e lamentou as mortes de policiais e inocentes

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, afirmou nesta terça-feira (28) que não recebeu qualquer pedido de apoio do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, para a Operação Contenção, realizada nos complexos do Alemão e da Penha, que já contabiliza mais de 60 mortes.


“Não recebi nenhum pedido do governador do Rio de Janeiro, enquanto ministro da Justiça e Segurança Pública, para esta operação. Nem ontem, nem hoje, absolutamente nada”, declarou Lewandowski em entrevista coletiva.


O ministro ressaltou que nenhuma solicitação do governo fluminense foi negada e classificou a ação como “cruenta”, em razão das mortes de agentes de segurança e de civis. Ele lembrou que, no início do ano, Cláudio Castro havia solicitado a transferência de líderes de facções criminosas para presídios federais — pedido que foi atendido pelo governo federal.


“Quero apresentar a minha solidariedade às famílias dos policiais mortos e também às famílias dos inocentes que pereceram nesta operação”, afirmou Lewandowski, acrescentando que o Ministério da Justiça está à disposição do Estado do Rio de Janeiro para prestar apoio, caso seja solicitado.


Em contraponto, o governador Cláudio Castro cobrou maior participação do governo federal no combate ao crime organizado no estado. Segundo ele, o Rio de Janeiro estaria “atuando sozinho nesta guerra”.


Gleisi defende PEC da Segurança Pública

Também nesta terça-feira, a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, defendeu a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública. Em publicação nas redes sociais, ela afirmou que os episódios violentos no Rio mostram a necessidade de integração entre as forças de segurança e de operações baseadas em inteligência, incluindo o monitoramento financeiro das organizações criminosas.


“Ficou demonstrada a necessidade de que as ações sejam precedidas de operações de inteligência, inclusive inteligência financeira, para que obtenham sucesso, como vimos na Operação Carbono Oculto”, escreveu Gleisi.

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